Anuncia a Câmara de Redondo:
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Um ano depois das explosões de gás em Évora, três das vítimas alegam continuar à espera de serem ressarcidas da totalidade dos prejuízos. Mas, a seguradora garante que "todos os danos materiais documentalmente comprovados" foram indemnizados. Um ano depois da explosão no seu salão de cabeleireiro, Luísa Oliveira, que se queixa de danos de "quase 20 mil euros", diz ainda não ter recebido "nem um tostão" da seguradora e entregou a situação à sua advogada. A então funcionária do salão e a única vítima com danos físicos, Carla Anacleto, diz que o primeiro e último pagamento que recebeu, há cerca de seis meses, rondou os "mil euros". Já o dono da moradia, João Monteiro, também se queixa de "facturas por pagar no valor de 1.700 euros". A primeira explosão de gás ocorreu, a 10 de Janeiro de 2008, num salão de cabeleireiro, provocando danos materiais no estabelecimento e queimaduras de segundo e terceiro graus numa funcionária. Três dias depois, a 13 de Janeiro, uma moradia, foi alvo da segunda explosão de gás, que provocou também danos materiais. As averiguações concluíram que as explosões se deveram a fugas de gás propano, da rede da empresa fornecedora Gascan, para dentro da rede de esgotos.