A Câmara Municipal de Évora conta terminar a sua intervenção nas infra-estruturas básicas da Avenida Leonor Fernandes dentro de duas semanas, pondo desta forma termo a uma obra que, por força da sua especificidade, provocou inúmeros atrasos e os consequentes incómodos para a população.
Com perfeita noção do transtorno que a intervenção tem vindo a provocar no dia-a-dia destes cidadãos, o vice-presidente da edilidade eborense, Manuel Melgão, deslocou-se esta segunda-feira à tarde ao local da obra inteirando-se do andamento dos trabalhos, aproveitamento igualmente para reconhecer o esforço da equipa de calceteiros presentes no terreno para que o calendário seja cumprido.
“A Câmara sabe que os residentes tem sido bastante prejudicados, mas os diversos contratempos que a obra encontrou, principalmente por estarmos a intervir numa rede de água com mais de meio século, contribuiu decisivamente para o arrastamento inevitável de uma situação que agora, felizmente, chega ao fim”, disse o autarca.
O edil, por outro lado, referiu ainda que a Câmara Municipal de Évora irá proceder de imediato à pintura exterior dos muros das habitações afectadas pela obra, colocando um ponto final a esta intervenção.
Recorde-se que a autarquia de Évora foi forçada a proceder a esta intervenção de fundo por força das constantes roturas na rede de água, durante o mês de Abril, tendo procedido à remodelação desta rede com mais de 50 anos. Assim, a intervenção, na extensão de 220 metros, localizou-se entre a Rua Inocêncio de Sousa e a Rua Germano Vidigal. Na prática substituiu-se a conduta de fibrocimento de diâmetro 60 mm por PVC de diâmetro 75mm, assim como os 25 ramais de corte.
Os trabalhos, que agora se encontram na fase do calcetamento, foram interrompidos por diversas vezes, no período de 15 de Abril a 30 de Maio, por outras roturas de grande dimensão, designadamente na Nau, bairro dos Álamos e Malagueira.