O pavilhão multiusos de Évora está dotado de um sistema inovador, que concilia, praticamente no mesmo piso, o espaço do restaurante e os curros.
Segundo o arquitecto responsável pela obra, o sistema é inovador e único a nível internacional.
“Congeminou-se um sistema com cabos de aço que são operados numas galerias um pouco acima dos touros”, disse Carlos Guedes de Amorim, considerando que “este foi o maior desafio”.
A cobertura amovível, que permite a abertura total do multiusos, em pouco mais de 5 minutos, possuí também um sistema de controlo de ventos e chuvas.
“Se houve uma situação de ventos muito fortes, a cobertura põe-se na posição mais correcta em função dos ventos”, precisou.
O multiusos está equipado com uma ventilação transversal, que permite arrefecer o edifício.
“Quando aquilo se abre é um diferença de
temperatura brutal, porque faz circular o ar”, disse.
Com capacidade para cinco mil pessoas, a antiga praça de toiros foi adaptada a multiusos, tornando-se na primeira sala de espectáculos de grandes dimensões da cidade.
O arquitecto Carlos Guedes de Amorim foi o responsável pelo projecto de transformação da praça de touros em pavilhão multiusos, numa obra que será inaugurada este sábado, sem tempo para ensaios.
Imagens: cortesia de Luís Ferreira (C.M.E.)