É impossível. A Universidade de Évora considera que os cortes orçamentais previstos para 2012 no Orçamento de Estado inviabilizam o normal funcionamento da instituição. Uma redução de 10% que é impossível de cumprir, diz o Vice-reitor da Universidade. Manuel Cancela d'Abreu adianta que a Universidade "não pode despedir funcionários, já que estão no quadro". As despesas correntes estão reduzidas a um “limite que garante a qualidade do ensino”. O responsável considera que o aumento de propinas também é inviável, porque neste momento já são muitos os alunos que têm dificuldade em cumprir os pagamento para com a Universidade. Segundo a Direção de Serviços de Suporte à Rede de Ensino Superior, a Universidade de Évora é a instituição de ensino superior que tem o maior custo de funcionamento relativamente ao número de diplomados. O vice-reitor da Universidade de Évora reconhece que o valor de 28 mil e 13 euros por aluno é elevado, mas aponta um desfasamento na análise dos dados. "Os números referem-se a 2009 e consequentemente a alunos matriculados 3 anos antes, quando houve uma rande quebra de matrículas em todo o país", justifica Manuel Cancela D'Abreu. Pelo números atuais, "a Universidade de Évora está no meio da tabela” dos custos com alunos no ensino superior, quando comparada com outros estabelecimentos, refere o responsável. Quanto ao número de admissões para o próximo ano letivo, o Vice Reitor da Universidade de Évora fala de "sucesso". Com a 3ª fase ainda a decorrer já entraram na academia mais de 1000 alunos para os estudos pós-graduados. Quanto ao concurso nacional de acesso ao ensino superior a expectativa de sucesso é menor devido à diminuição do número de candidatos em todo o país. Os resultados apenas serão conhecidos no dia 18 de Setembro.